A sessão 7 tinha como objectivo, na linha do preconizado no MAABE (integração da avaliação da BE na avaliação geral da escola) o cruzamento entre os parâmetros/domínios da matriz da IGE e do modelo alvo desta formação.
A 1ª parte situava-se num plano mais teórico, consistindo na construção de uma tabela em que a cada domínio de um modelo correspondessem domínios do outro. Senti alguma dificuldade no exercício da actividade pois achei muitas das formulações dos indicadores do IGE um pouco mais generalistas que os do MAABE, sendo tal facto devido, eventualmente, à abrangência do objecto da avaliação (toda a escola, no caso do IGE, a BE, no caso do MAABE). De qualquer forma, aqui fica o resultado da TAREFA 7 – 1ª PARTE
A 2ª parte, que consistia em analisar/comentar referências às BEs em alguns relatórios da IGE, revelou-se um exercício mais interessante (a atracção pela realidade do terreno?) e até lamentei o facto da falta de tempo não me deixar analisar mais relatórios, reduzindo assim a validade das minhas conclusões à extensão da amostra. Mesmo assim aqui ficam as respectivas, elencadas na parte final do documento:
- As referências às BEs nos relatórios analisados são escassas e centram-se essencialmente nos campos de descrição/caracterização da escola, gestão de recursos e equipamentos e actividades culturais, sendo mais marginal a referência aos domínios das aprendizagens, gestão curricular e ligação à comunidade.
- Não parecem assim constituir um núcleo da escola, um centro de gestão dos seus recursos ou até ter impacto (percepcionável) nas aprendizagens, sendo, à luz das expectativas/representações da entidade avaliadora, mais vistas como um equipamento ou um centro de animação cultural, que como um elemento de articulação/gestão transcurricular (cf. por exemplo, a falta de rigor na utilização de conceitos como CRE/BE na escola 1).
- Curiosamente, na amostra analisada, a BE surge como Ponto Forte na escola mais fraca, sendo de facto a única onde poderá constituir-se como um pólo de desenvolvimento, dado que as outras encontraram outras formas de cumprir (com algum sucesso) muitas das funções que o MAABE preconiza, constituindo a BE apenas mais um recurso entre outros.
- No entanto, em prol do rigor, e pela leitura de alguns trabalhos de outros formandos (com conclusões semelhantes em alguns casos e díspares noutros), creio que estas apreciações se circunscrevem à exiguidade da amostra analisada e ao exercício a que se destinava.
(ler o documento completo: TAREFA 7 – 2ª PARTE)