A Estante do Aprendiz

Dezembro 18, 2009

Actualização das tarefas da sessão 7 – MAABE/IGE

A sessão 7 tinha como objectivo, na linha do preconizado no MAABE (integração da avaliação da BE na avaliação geral da escola) o cruzamento entre os parâmetros/domínios da matriz da IGE e do modelo alvo desta formação.

1ª parte situava-se num plano mais teórico, consistindo na construção de uma tabela em que a cada domínio de um modelo correspondessem domínios do outro. Senti alguma dificuldade no exercício da actividade pois achei muitas das formulações dos indicadores do IGE um pouco mais generalistas que os do MAABE, sendo tal facto devido, eventualmente, à abrangência do objecto da avaliação (toda a escola, no caso do IGE, a BE, no caso do MAABE). De qualquer forma, aqui fica o resultado da TAREFA 7 – 1ª PARTE

A 2ª parte, que consistia em analisar/comentar referências às BEs em alguns relatórios da IGE, revelou-se um exercício mais interessante (a atracção pela realidade do terreno?) e até lamentei o facto da falta de tempo não me deixar analisar mais relatórios, reduzindo assim a validade das minhas conclusões à extensão da amostra. Mesmo assim aqui ficam as respectivas, elencadas na parte final do documento:

  • As referências às BEs nos relatórios analisados são escassas e centram-se essencialmente nos campos de descrição/caracterização da escola, gestão de recursos e equipamentos e actividades culturais, sendo mais marginal a referência aos domínios das aprendizagens, gestão curricular e ligação à comunidade.
  • Não parecem assim constituir um núcleo da escola, um centro de gestão dos seus recursos ou até ter impacto (percepcionável) nas aprendizagens, sendo, à luz das expectativas/representações da entidade avaliadora, mais vistas como um equipamento ou um centro de animação cultural, que como um elemento de articulação/gestão transcurricular (cf. por exemplo, a falta de rigor na utilização de conceitos como CRE/BE na escola 1).
  • Curiosamente, na amostra analisada, a BE surge como Ponto Forte na escola mais fraca, sendo de facto a única onde poderá constituir-se como um pólo de desenvolvimento, dado que as outras encontraram outras formas de cumprir (com algum sucesso) muitas das funções que o MAABE preconiza, constituindo a BE apenas mais um recurso entre outros.
  • No entanto, em prol do rigor, e pela leitura de alguns trabalhos de outros formandos (com conclusões semelhantes em alguns casos e díspares noutros), creio que estas apreciações se circunscrevem à exiguidade da amostra analisada e ao exercício a que se destinava.

(ler o documento completo: TAREFA 7 – 2ª PARTE)

Novembro 28, 2009

Por atacado

E, porque  o dito continua a voar (citando o post anterior), aqui vai, por atacado, o upload de algumas “coisas sérias”.

Mas, para que este post não vá para a estante só com links do Scribd, deixo aqui o texto-nota prévia da tarefa da 5ª sessão  – mais uma reflexão sobre o modelo: a estandardização versus a flexibilidade/exequibilidade/relevância.

Sendo o MAABE, como já foi referido inúmeras vezes, uma matriz generalista a aplicar a uma miríade de realidades-escolas que, apesar de poderem ser categorizadas por critérios/variáveis objectivas na base de dados da RBE, dificilmente encontrarão igual sentido prático em todos os elementos (Factores Críticos, indicadores, acções de melhoria, etc.) elencados nos quadros síntese de cada domínio – a flexibilidade terá então de prevalecer sobre a utopia da completa estandardização. De outro modo, seria como tentar, por analogia com um acto de gestão curricular, reunir num só programa de uma forma articulada, num só manual-instrumento, todas as disciplinas de todos os níveis de ensino (…)  No entanto, como é evidente, os objectivos enunciados e os indicadores que os descrevem constituem um guião de utilidade, a ser aferida/percepcionada nos/pelos destinatários das BEs (valor) que faz todo o sentido num quadro de acountability que o nosso cargo e os recursos postos ao nosso dispor exigem. Finalmente, estes trabalhos poderão ainda dar feedback aos mentores da conceptualização sobre as possibilidades de construção de road maps para a sua implementação real no terreno.

Tarefa 3 – Diagnóstico e Plano de Acção

Tarefa 4 – Analise dos indicadores C.1.2 e C.1.3 – Plano/metodologias de avaliação

Site no WordPress.com.